Parentalidade - Como ajudar o seu filho a ter sucesso
Estudos comprovam que o sucesso está diretamente relacionado a autoestima. Logo para que se possa ter sucesso o passo necessário é desenvolver uma boa autoestima. Quando se tem uma boa autoestima não se perde tempo e energia procurando impressionar os outros, pois já se conhece o próprio valor.
A autoestima se desenvolve a todo instante e desde a infância, pois todos nascemos com as mesmas necessidades psicológicas de nos sentirmos amados e dignos.
Há uma grande diferença em sermos amados e nos sentirmos amados, logo não se trata muito da intenção de quem dá o amor ao filho, mas sim de como o seu filho sente esse amor. Da mesma forma o sentimento de ser digno é desenvolvido pela criança através da mensagem que ela tem algo a oferecer.
A autoestima surge da qualidade das relações entre a criança e aqueles que desempenham papeis significativos em suas vidas: pais, tios, avós, professores, amigos, etc.
Sabe-se também que a personalidade ou senso se individualidade não é algo instintivo, mas social vez que é aprendida na convivência com os outros. Desde que muito pequeno os bebes já sabem ler a linguagem corporal da mãe e sentir seu estado emocional.
O grau de receptividade carinhosa que esse bebe recebe cria a base de uma visão positiva do seu eu e isso é criado através da atenção, sorriso, carinho, canções e conversas.
Logo após aprenderem a falar e se comunicar pela linguagem, deve-se redobrar a atenção pois as palavras têm poder, elas podem tanto destruir ou fortalecer o auto-respeito. Da mesma forma, como são ditas as palavras também importam, pois se não forem honestas, transmitirão a idéia que não se pode confiar no que lhe é dito.
Portanto é preciso ter em mente que as crianças valorizam a si mesmas na medida em que foram valorizadas. Asssim, se ela verifica que as pessoas a sua volta reconhecem suas qualidades isso as fortalecerá, enquanto que a ausência desse reconhecimento afetará negativamente a imagem que faz de si mesma.
Toda criança necessita do apoio social das demais cujos valores correspondem aos seus, se os interesses e valores discordam visivelmente das outras crianças de sua idade, muito provavelmente se isolará.
Portanto, toda atividade da qual a criança participa lhe transmite informações sobre ela mesma, e sua imagem é o produto do tratamento que recebe das pessoas a sua volta.
Quanto mais segura e madura emocionalmente for a pessoa, maior será a sua auto-estima, menores serão os seus níveis de ansiedade e, consequentemente, menores serão as possibilidades de ter pertubações psicológicas graves frente à situações frustrantes.
No entanto, o indivíduo, por outro lado, for inseguro e emocionalmente imaturo, menor será a sua auto-estima, menor será a sua tolerância, a níveis mais elevados de ansiedade e, consequentemente, qualquer situação que lhe provoque frustração será o suficiente para que ele tenha ataques explosivos de raiva, fique paralisado ou entre em depressão.
O sentimento de adequação ou inadequação, por sua vez, está relacionado a compatibilidade entre o autoconceito produzido e as suas capacidades reais, a sua habilidade e ao seu potencial, de modo que não havendo essa relação o sentimento de inadequação também pode surgir.
O autoconceito surge dos reflexos, das informações e dos julgamentos que recebemos das pessoas a nossa volta pois somente compreendemos quem somos através das nossas relações com os outros.
Importante também salientar que esse produto pode ensinar comportamentos disfuncionais a criança, sendo fácil associar crianças com mal comportamentos com problemas em autoconceito e autoestima baixos, pois se a criança se considera má ela modela seus atos para que se enquadrem nesse conceito, desempenhando o papel que lhe foi atribuído. Elas acreditam que são definitivamente inadequadas e que não possuem qualquer valor.
Ainda, a psicanálise vai compreender que esses sentimos de inadequação podem contribuir para a fuga as drogas, quando a pessoa estiver na adolescência, fugindo contra o sofrimento familiar e da ausência dos afetos vivenciada por ele no início da sua vida, em estado de total abandono e desemparo.